A viagem pra França, com o pessoal da
Rateria (Bateria dos alunos da Politécnica - USP), teve um objetivo cultural
(conhecermos as cidades francesas) e outro “diplomático”, por interesse da
Poli.
Nós temos um convênio com as Écoles
Centrales da França, uma rede com quatro (a quinta está em vias de entrar para
essa rede) Escolas de Engenheiros. Ao lado da École Politechinique, as Écoles
Centrales (ECs) representam as maiores e melhores faculdades de engenharia da
França. Graças a esse convênio, alunos franceses podem estudar durante 1 ano na
Poli, vivendo no Brasil, enquanto alunos brasileiros podem passar 2 anos na
França, estudando na EC e recebendo bolsa do governo francês.
A proposta da viagem partiu de um encontro
do Cendotec (Centro Franco-Brasileiro de Documentação Técnica e Científica),
ligado ao consulado francês no Brasil, com a diretoria da Poli e o Conselho de
Relações Internacionais da Poli, o CRint. Esse encontro aconteceu no começo de
2003, e desde então os integrantes da Rateria, ao lado de pessoas desses 3
órgãos, trabalharam na organização e viabilização da viagem.
Precisávamos garantir o pagamento da
viagem de avião para os 20 integrantes da Rateria, além dos professores que
viessem a nos acompanhar, além de garantir acomodações e traslado entre as
cidades que visitaríamos. No fim, o grupo “RTF” (Rateria Tour France) conseguiu
patrocínios que bancaram estas 20 passagens aéreas, os alunos brasileiros na
França garantiram as acomodações (quartos emprestados ou mesmo dividindo seus
próprios quartos conosco) e as ECs alugaram ônibus que nos levaram entre as
cidades de Nantes, Paris, Lyon e Lille, as quatro cidades que visitamos.
Enquanto isso, o grupo ensaiou
incessantemente e preparou apresentações musicais, além de material em vídeo e
fotos, de forma a apresentar aos alunos franceses o Brasil, a cidade de São
Paulo, a Universidade de São Paulo e a Escola Politécnica, visando eliminar
quaisquer distorções que os franceses tivessem sobre esses assuntos.
Por fim, entre os dias 19 de março e 6 de
abril de 2004, a Rateria, composta por 20 de seus mais de 100 integrantes, um
professor da Poli, prof. Antônio, e a secretária da CRint, Elza, estiveram na
França cumprindo sua proposta e usufruindo dos resultados do trabalho de mais
de 1 ano.